quinta-feira, 27 de novembro de 2008

a ferro

Na companhia de uma Glayva...
Comecei por ouvir Moby... já há algum tempo que não alimentva os ouvidos com este senhor...
As camisas começaram a voar... os vincos... os colarinhos que antigamente ainda se viravam ao contrário para durar mais uns tempinhos...
Gosto de vincar...
Definitvamente adoro ver as mangas vincadas!
Gosto do liso...
Do direitino...

Depois passei para Aznavour... e imaginei-me em Paris...
A passear ao som de Art of Noise... tendo o Sena como mestre do moments in love...
Abraça-me... diz o Aznavour lá no fundo...
No fundo sinto como se as camisas que passo fossem para tu as tocares e as tirares... as desabotoares...

O tecido... essa coisa que antes de ser já o era...
E Nós?
Antes de termos este Nós... Eu já era Nós...

Sou Nós desde que nasci... Destinado estou a ser toda a gente...
Destinado estou a olhar para todos e pensar que algo mais há a fazer...
Um dia queria entendê-los...
Hoje tolero-os...

A Ti quero entender-te... é simples entender quando tudo é simples...
Tu és demasiadamente simples... por isso é difícil...
Surpreendentemente difícil...
Eu que costumo quase como instintivamente agregar todas as egrégoras... e desfazê-las alcançando a simplicidade...
para Ti... as egrégoras nem sequer existem...

Amanhã continuo...

segunda-feira, 17 de novembro de 2008

hand in heart


postcard from purgatory...

Strange boat sirens born on the horizon...
Echoes of regreats...
Tangos danced with "God knows who..."...
Accordeonistic tears...
Holistic spells...
Dismembering truckle beds...

I'm waiting for the call...
Miraculous void call...

Can you imagine a grape without the skin?
Will you be patient to taste the pulp? Only the pulp?

Never forget the seeds inside...
Although humans are now planting grapes without seeds...
Are humans becomming grapes without seeds?
Can you feel your seed?! your field? your wind?
Can you feel the pleasure?

Although dying and reborning...
Your seeds will always be the same...

online