a ferro
Na companhia de uma Glayva...
Comecei por ouvir Moby... já há algum tempo que não alimentva os ouvidos com este senhor...
As camisas começaram a voar... os vincos... os colarinhos que antigamente ainda se viravam ao contrário para durar mais uns tempinhos...
Gosto de vincar...
Definitvamente adoro ver as mangas vincadas!
Gosto do liso...
Do direitino...
Depois passei para Aznavour... e imaginei-me em Paris...
A passear ao som de Art of Noise... tendo o Sena como mestre do moments in love...
Abraça-me... diz o Aznavour lá no fundo...
No fundo sinto como se as camisas que passo fossem para tu as tocares e as tirares... as desabotoares...
O tecido... essa coisa que antes de ser já o era...
E Nós?
Antes de termos este Nós... Eu já era Nós...
Sou Nós desde que nasci... Destinado estou a ser toda a gente...
Destinado estou a olhar para todos e pensar que algo mais há a fazer...
Um dia queria entendê-los...
Hoje tolero-os...
A Ti quero entender-te... é simples entender quando tudo é simples...
Tu és demasiadamente simples... por isso é difícil...
Surpreendentemente difícil...
Eu que costumo quase como instintivamente agregar todas as egrégoras... e desfazê-las alcançando a simplicidade...
para Ti... as egrégoras nem sequer existem...
Amanhã continuo...
5 Comments:
A bonomia é simples
mora na alegria
é só deixar fluir...
Não ter medo
do espaço por baixo da mesa
Claustrofóbico?
Deixa-te estar então...
Hei-de atravessar o espaço escuro
e subir para o teu colo
Enrosco-me na volta do teu pescoço
e fico até adormecer
nos teus braços
Fico quieta até, se assim quiseres,
(pelo lado de fora
que dentro eu vou afora...)
Deixas?
Num jardim da cidade grande vivia o Zé. Não que lá dormisse! Tinha ele casa para isso mas era lá que Vivia, soltando a criança feliz, Era o Zé no jardim.
O Zé gostava de ser o que as moças gostavam que fosse o Zé mas a gargalhada soltava-se quando era o Zé o que as moças gostavam que não fosse o Zé. Vivia assim sendo e não sendo; - O Zé.
Amava o Zé quando as moças dormiam. Ah! Quando as moças dormiam lá vinha o Zé:
- Zzzzzzzz
Qual mosca volitando ao redor da cabeça das moças. Assim amava o Zé e as moças incomodavam-se tentando espastar, no sono, a mosca: - encorrilha de nariz... circulações de bocas... levantar suave de mão para agitar o ar de riso do Zé e se havia acordo na volição do Zé...
-Zin zarim evaporim; -Puf evaporava-se o Zé!
Voltavam as moças, de olhos pesados, a cair no sono e aí o Zé... Puxão de orelhas às moças... No espanto desenhava o Zé o riso no olhar que moças não viam...
Assim Vivia o Zé, no jardim de cidade grande, feliz... Qual malandro do pedaço puxando orelhas de moças.
Xi de Semana José!
7 UP Anónimo
Digam bem ou digam mal.. caranguejo forever lool.
Só me chateia a palvra que melhor me define "inconstante" :p
Mas ja serviu pra conhecer o teu blog q é mt bom.
"Destinado estou a olhar para todos e pensar que algo mais há a fazer...
Um dia queria entendê-los...
Hoje tolero-os..."
Simplesmente.. excelente!!
Jinhos :))
Não existem mesmo!
Muito fácil dizer que o desejo é alheio à nossa vontade, não é mesmo.
Não te esqueças da goma. Gosto de colarinhos engomados :))))))))))
Gostei.
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