terça-feira, 28 de outubro de 2008

like an ATM

Posso interromper?!
Chegou-nos este crédito...
Posso interromper?!
Falta certamente alguim débito...
Papel que vale milhões...
A coisa escrita...

Um destes dias coloco um anúncio à frente da secretária... Não tenho talões...
E vou ver se alguém quer meter cartão assim mesmo...

Ah! antigamente o hábito era interromper sem sequer perguntar...
Eduquei-os, pelo menos, a perguntar primeiro...
Tenho que ensina-los a olhar e a verificr se os meus olhos e os cabelos em pé querem dizer que estou ocupado ou não...

Ainda hoje é terça-feira...

Um bom dia...

9 Comments:

At 12:46 da tarde, Blogger Moi said...

E se fosses careca? Assinalavas com quê????? :))

 
At 3:16 da tarde, Blogger Anabela said...

careca ou não ele tece longos cabelos sempre que lhe apetece...
Bom fim de semana aos 2

 
At 6:03 da tarde, Blogger José Veloso said...

Havia um jogo qualquer... um pau de cor vermelha num lado e verde no outro... quando estava encarnado não havia nada... verde.. lá se ía avançando...
Por falar em verde e em cabelos... Um destes dias em Guimarães numa fábrica têxtil... diz-me uma Senhora... Sabe o que me vieram pedir hoje? Então?
Um rapaz do armazém veio pedir-me para pintar o cabelo de verde!...
De verde?!
Sim... diz que é da Juve Leo...
Lá o autorizei!...

Esta semana e por coincidência... cortei a mim mesmo uns cabelos que me andavam a chatear... Já muito por cima do pescoço... Ora estas coisas de cortarmos o nosso próprio cabelo dá sempre raia... Claro está que fiquei com umas vírgulas fugidias por trás das orelhas... lembrei-me assim de repente do Sérgio Godinho e da cabeça entre as orelhas... lá vou andando, eu e as minhas vírgulas transformadas em reticências...

Ainda no que toca à careca... Há dois anos decidi rapar os pelos do peito... não fui à praia durante esse Verão...

Portanto se fosse careca, contaria com a intuição feminina... que não me parece muito escondida nos dias que correm!...

Um dias destes fico mesmo careca... Ou então acontece-me o que aconteceu a Apolo!... fico com o cabelo em fogo!...

Um xi e votos de belo final de semana...
JV

 
At 9:27 da manhã, Blogger Anabela said...

Um pote inox com sabão, a navalha e uma tira de couro, uma chaise long e a difusão lunar…
Pousado sobre o linho que cobre o ferro, o candeeiro a petróleo faz crepúsculo no terraço…Zec, Zec… de navalha em correia fazendo fio
Splach de pincel macio no sabão de inox… pontas de dedos sobre o pescoço abrem pregas ao sabão tépido…Um rec macio, sobre virgula teimosa, rompe o silêncio cervical em carícia “tonsa”. Odores do óleo, diluídos em toalha aquecida, removem restos de sabão enchendo o ar de ânimo matinal…

(Querem continuar?)
Bom dia :)

 
At 11:44 da manhã, Anonymous Anónimo said...

Saudosos banhos de pele encorrilhada... e de mãos de luz de avó passando LUX em pele de menino... saudosas pingas escorrendo em felpos mais gastos do que asas de balde de "acartar" água...
Saudosos "ferrolhos"... que aos poucos íam fissurando pedra, permitindo fugas fugazes por frestas de fenetre...
Saudosos odores de chaminés carcumidas por paladares...
Saudosos colchões de palha... e outras flanelas...
Saudosas dores de garganta... e VICKS vaporub...
Saudosas galochas com cara de sapo que ria...
Todo o dia coachava... Todos os dias inventava novos lagos...
Ainda hoje odorizo nenúfares... e lá nos vamos mantendo à superfície...

Por vezes no meio dos raios de Sol, lá parecia uma voz...
Zéeeeeeeziiiiiiiiiiiiiinho... Anda p'ra casa que são horas da janta!...

Era a chaminé que queria a minha presença... Essa chaminé farol cuja luz jamais se apagará... e que me levou a seguir rumos certos...

Um xi Avó...
Teu eu

 
At 2:41 da tarde, Blogger Anabela said...

plás! tráz! Paz!
- Xiiiiii vôvô! Um dinastia Ming! Um dinastia Ming!... vá lá não se partiu muito. Vá vamos lá colar os cacos avô (será do lux ou terá tido filhos aos 15?)...

Tudo de bom aos 3

:))))))))))

 
At 3:27 da tarde, Blogger José Veloso said...

Na altura dos filhos de pai incógnito... Soubera ele na primeira aula de matemática, do meio da aldeia, o que era um incógnita... aliás respondeu claramene à questão da professora... nunca se tinha sentido tão feliz por saber o que era incógnito desde o tempo dos entendimentos... era o único que sabia...

Sabia que no fundo das chávenas de porcelana chinesa se poderia vislumbrar a face de uma rapariga... e que não se podia mexer... mas quando ficava por lá solto em casa e não se lembrava do ferrolho, lá ía mexer nos tesoiros que mãos longínquas tinham moldado...

Um dia, claro está, lá partiu uma dessas chávenas... ficou tão triste como no dia em que atirou uma pedra a uma nuvem e matou uma andorinha...
Ambas eram negras com dóceis tons de branco e azul...
A uma fez um enterro... à outra colou-a com a ajuda de sua avó...

Nunca mais mexeu em nada que não podia... podia matar a menina que vivia lá no fundo da chávena... e a partir daí deu vida a todas as coisas...

Aliás, um dia descuidou-se...
Foi ver estátuas para um museu... Soares dos Reis de seu nome... e deu a mão a um menino de pedra que lá estava, porque lhe parecia querer ir brincar...
O menino continua por lá... com olhos imutáveis fundidos numa pedra branca... mas são negros... e como gostava ele de levar aquele menino a brincar no azul!...

Um xi
JV

 
At 8:08 da tarde, Blogger Anabela said...

Não somos vítimas senão de nós mesmos.
Não somos vítimas senão das escolhas que fazemos
Podemos escolher enterrar a primavera juntamente com uma andorinha ou… podemos reinventar primaveras e encher o ar de andorinhas aos pares de regresso a seus lares.
Podemos escolher alimentar o incógnito pai ou… Podemos escolher um pai que seja o nosso. Podemos escolher “olho por olho, dente por dente” ou… podemos escolher… dar!
Nada é imperativo quando aceitamos a responsabilidade das escolhas que fazemos.
Sussurra como se sussurram segredos; - As meninas não quebram, a falta de propósito torna-as inquebrantáveis. Quem sabe… Quem sabe pode e mexe, porque mexe e porque pode a estátua se anima… viva companhia de brincadeiras!

Saudações do azul :)

 
At 11:11 da tarde, Anonymous Anónimo said...

Namastê

 

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