quarta-feira, 30 de janeiro de 2008

वर कॉम ओस ओल्होस


Ver com os olhos...

Partir para a ilha...

És tu o mar...
E rodeias-me por todos os lados...

Por vezes batem as tuas ondas de ira...
O teu vento frio...

Ah! o poder das tuas palavras!... do teu olhar...
Maiores do que as solidões por onde me perco...
Vértice alfinete maior que gume...

Ver com os olhos...

Extremo inabitado...
Jardim virgem de poiso de pensamentos...
Impenetrável...
Inviolável...

Fundo de mar...
Tatuado por tua luz...
Despecado...
Longe das ondas... protegidos dos ventos...
Sepulcrados em silêncio...
Resta o olhar...

...e basta o que resta!...

A pain that I'm used to...

quarta-feira, 23 de janeiro de 2008

ओ सिगार्रितो matinal


O cigarrito matinal

Pois... hoje em vez de te ter na minha boca... decidi acender um cigarro... Dependurei-me na nossa varanda de tantas conversas... e respirei(-te)...









Não, não foi por falta de tentativa, mas desejaste escapar...
Por vezes penso que o cigarro me faz menos mal do que tu... pelo menos de manhã...
Gostava de ter um bom dia...
Mas nada disso!...
Tenho um levantar brusco... um repentino crepúsculo...
Umas unhas que brilham...
Um cabelo esticado, negro como eu...
Um corpo marcado de morenos...
E olhos noite... tão noite que me sinto adormecer em paz dentro de ti...
Tudo é escuro!... tudo é Prestige... maré negra de prestígios...
Privilégios... um ser priveligiado... mesmo assim sinto que fui bafejado... mas não quero subjugar-me a viver de recordações de belos momentos...
Sim, tudo é belo... Sim, tudo é palpável...
Mas por vezes parece que consigo tocar no efémero...
Eternidades... esmigalhar eternidades...
Haverá uma eternidade...
Toda uma vida...

Não me posso queixar das migalhas da vida... mas quero que sejas pão...
e que não nos transformemos em côdea...


Can you see the light?

It shines onto us tonight

Can you see the light?

It's all around you




Um bom dia para Ti...

terça-feira, 8 de janeiro de 2008

o simples íman e uns furitos a mais...





Pois...
Podias fazer assim e fizeste assado...
Devias ter feito assim...
Porque não fizeste assim?

Porque não me ouviste?
Porque não me falaste?
Porque não me sentiste?

Porque foste só por ti?
Porque não vistes por aqui?
Pelo caminho de ambos?...

Antes tinha sido a faca...
e o afiador...
e as limalhas...

E o íman que tudo atrai...
com excepção da porta do armário...
Pois que a nossa porta continue aberta...

Gata continua a abrir armário...
Casaco continua com rasgão...
Que o nosso íman nunca perca a força...

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