a ferro
Na companhia de uma Glayva...
Comecei por ouvir Moby... já há algum tempo que não alimentva os ouvidos com este senhor...
As camisas começaram a voar... os vincos... os colarinhos que antigamente ainda se viravam ao contrário para durar mais uns tempinhos...
Gosto de vincar...
Definitvamente adoro ver as mangas vincadas!
Gosto do liso...
Do direitino...
Depois passei para Aznavour... e imaginei-me em Paris...
A passear ao som de Art of Noise... tendo o Sena como mestre do moments in love...
Abraça-me... diz o Aznavour lá no fundo...
No fundo sinto como se as camisas que passo fossem para tu as tocares e as tirares... as desabotoares...
O tecido... essa coisa que antes de ser já o era...
E Nós?
Antes de termos este Nós... Eu já era Nós...
Sou Nós desde que nasci... Destinado estou a ser toda a gente...
Destinado estou a olhar para todos e pensar que algo mais há a fazer...
Um dia queria entendê-los...
Hoje tolero-os...
A Ti quero entender-te... é simples entender quando tudo é simples...
Tu és demasiadamente simples... por isso é difícil...
Surpreendentemente difícil...
Eu que costumo quase como instintivamente agregar todas as egrégoras... e desfazê-las alcançando a simplicidade...
para Ti... as egrégoras nem sequer existem...
Amanhã continuo...