revindo de férias

Pois cá estamos de novo! é bom chegar!... é quase tão bom como partir!...
Daqueles extremos circulares...

Foi bom... é bom sentir o passado quando as águas são boas... daquelas águas que quero sempre beber!...

Praia Verde, Granada, Tarifa, Marrocos, Salamanca... férias em sereno coquetail (como fica estranha esta palavra escrita em Português) de odores, cores, sabores... risos, soís... novas gentes... outros genes... senti... senti-te...

Walking under stars... as estrelas que nos limparam a alma...
A nossa alma... e que maravilhoso foi fluir até à união de almas... depois de passar por tanto... ali... no meio de nada!...

Um destes dias... Taj...
Prometo!...

hand in heart

A postcard from purgatory...

Strange boat sirens born on the horizon...
Echoes of regreats...
Tangos danced with "God knows who..."...
Accordeonistic tears...
Holistic spells...
Dismembering truckle beds...

I'm waiting for the call...
Miraculous void call...

Can you imagine a grape without the skin?
Will you be patient to taste the pulp? Only the pulp?

Never forget the seeds inside...
Although humans are now planting grapes without seeds...
Are humans becomming grapes without seeds?
Can you feel your seed?! your field? your wind?
Can you feel the pleasure?

Although dying and reborning...
Your seeds will always be the same...

parabéns a mim

Exactamente a meio do ano...
Assim me aconteceu.. Nasci no dia 3 de Julho...
Deveria ter nascido no dia 24 de Junho... A ambulância ainda conseguiu passar no meio da multidão "São Joanina" e amarou na maternidade Júlio Dinis...

Teimei em ficar uterizado mais uns dias... mas lá vim... zangado... irado... rasguei hemorragias... bateram-me... não chorei... teimava em ficar calado... mas logo vi que o mundo é assim... tanto nos obrigam que temos que chorar um dia... Mesmo o Luís de Sttau Monteiro... com o seu "um homem não chora"...

Uns tempos mais tarde decidiram ensinar músicas mesmo lá ao lado... no conservatório... que infelizmente querem mudar de local...

Aquando do nascimento da minha pequenita, que foi exactamente onde eu nasci... saí e um violino ensinou-me a "brisar"... foi tão belo... violino que celebrava nascimentos acompanhado de trompas... e uns salpicos de voz "grutesca" que ecoavam tocando folhas...

Ali fiquei respirando músicas... esperançando...

Obrigado à gente... em especial à minha gente...

Em especial a ti... que me fazes renascer a cada dia que passa...

Parabéns para mim...