sexta-feira, 9 de maio de 2008

Essas bolas de sabão...




Bolas de sabão que caem no chão...
Por vezes sinto-me uma dessas bolas...
Leve... voa...
Outras sinto-me esborrachar num chão duro...
Outras sinto-me como se uma brisa de um puto me tocasse e me fizesse pairar...
Encho-me de alegrias...
Revisito gostos passados e ouço-me rir!...
O segredo é saber pairar...
E mesmo que o chão seja duro...
Que seja sagrado...
Tal como um tapete que serve para segurar joelhos virados para Meca!...
Virados para Ti...
Youkali!...

Desenrolamos o tapete,
Olhamos
Depois sorrimos
Abrimos a janela e voamos
...
Sempre com o mesmo brilhozinho nos olhos...
Tal como o primeiro dia em que vimos a luz...
E fomos dançar o coro das velhas...
Bebendo elixires da eterna juventude...
Partimos para a rosa dos ventos...

E lá fomos além do lago de bréu...
Eu e a Deusa do Amor...
E ficamos para sempre decorando aquele mistério...

É tão bom, não é?!

1 Comments:

At 8:15 da tarde, Anonymous Anónimo said...

Transparências levitam ar
Sobem… descem….
Dedos sopram feitos bocas
Anulando gravidades
Sobem, sobem, dançam
A cor faz-se redonda
Tudo é nu
Livre
Selvagem
Matéria alguma existe
E tudo se sustem do sonho
Atravessando complexos de reais vazios
Até que vestes
De promessas o mito
Com as certezas do sempre
Afrontando o fugaz em Belo
E tudo se dissolve no chão
Eram, apenas e só,
Bolas de sabão

 

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