enfrentar...
De costas para o mundo...
Virado para a concha e somente para a concha...
Que já não te deixa respirar... transparecer...
Mirras...
Miras...
Já não te miras...
Nem água nem espelho..
e de repente vês-te velho...
E não aprendeste a tocar viola...
Nem unhas já tens...
És roído...
Roeste-te...
E nem o teu vazio ecoa...
Já nem o vazio te serve...
És caixa de ressonância de nada...
Vai ali e renasce...
Sim ali...
Por ali...
Renasce em qualquer lado...
mas sai daí...
Deixa pelo menos entrar a areia e começa a reconstruir...
Aproveita a água das tuas lágrimas interiores...
Deixa a noite passar devagar...
Afinal foi sempre assim que ela chegou e passou...
E ela vai sempre passar devagar...
Mas não cegues...
Deixa-a passar sozinha...
Devagar e sozinha...
Essa é a noite... e não tu...
Tu podes ser lua e chama...
Chama-te...
Enfrenta-te...
Desamarrar-te dessa cama...
Desenterrar-te dessa janela...
Conheceste-te do céu... conheceste-te do inferno...
Desagua as lágrimas...
E perdoar-te...
Ten lonely days...
Ten lonely nights...
An it's gonna be alright...
Just for the glory of nothing...
Wake up!...
2 Comments:
Feliz Natal
É….
Mesmo quando nada há a perdoar-nos sempre arranjamos uma “culpazita” que nos desculpe…
Parafraseando Segredo da Lua
“Feliz Natal”
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