segunda-feira, 8 de outubro de 2007

sucumbir à claustrofobia do infinito ou o medo de amar


rastro de fivela marcado na parede
cambaleio
pureza caulina que serve apoio
sejas tu pedra
és grão de areia
vento já fui

soleira gélida
(as)sento-me
a(már)more

parapeitos refastelantes
poisos de pombas
lá no alto do cinza...

Pára peito!
Pára!
convida a pomba entrar...
tanto chocalhar por aí (de)mora...

esvoaça
desprende garras...
não te permitas sucumbir à claustrofobia do infinito...
entre(abre) as portas da percepção!...

1 Comments:

At 10:16 da manhã, Anonymous Anónimo said...

Buraco negro

Quando matéria alguma existe
E o buraco se consome
Abrir o que está fechado
Do outro lado do fim
É prestar para ser livre
Descobrir
Um outro além,
Um mais que infinito,
Um espaço sem (pré)conceito

 

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