sucumbir à claustrofobia do infinito ou o medo de amar
rastro de fivela marcado na parede
cambaleio
pureza caulina que serve apoio
sejas tu pedra
és grão de areia
vento já fui
soleira gélida
(as)sento-me
a(már)more
parapeitos refastelantes
poisos de pombas
lá no alto do cinza...
Pára peito!
Pára!
convida a pomba entrar...
tanto chocalhar por aí (de)mora...
esvoaça
desprende garras...
não te permitas sucumbir à claustrofobia do infinito...
entre(abre) as portas da percepção!...
1 Comments:
Buraco negro
Quando matéria alguma existe
E o buraco se consome
Abrir o que está fechado
Do outro lado do fim
É prestar para ser livre
Descobrir
Um outro além,
Um mais que infinito,
Um espaço sem (pré)conceito
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